segunda-feira, 13 de abril de 2009

Atendimentos no IJF superam 2008

LESÕES GRAVES
Atendimentos no IJF superam 2008

Ambulância chegando com pacientes graves ontem à noite no IJF (Foto: Silvana Tarelho)
Estatísticas mostram que cerca de 1.900 atendimentos foram registrados desde a última terça-feiraO Instituto Doutor José Frota (IJF) já registra maior número de atendimentos nesta Semana Santa em comparação com o ano passado. Desde às 19h da quinta-feira até às 17h de ontem, 1.003 pessoas foram atendidas no maior hospital da rede municipal. Esse número aumenta para 1.943 se forem contabilizados os atendimentos desde a última terça-feira, dia 6.Em 2008, o balanço final divulgado pelo IJF foi de 1.809 atendimentos entre a terça-feira da Semana Santa e às 7h da segunda-feira. No ano passado, a direção do órgão incluiu mais dois dias nas estatísticas porque o feriado de São José caiu na quarta-feira. Este ano, mesmo sem os dois feriados agregados, as estatísticas já são superiores. Vale acrescentar que os dados finais só serão divulgados amanhã pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).Conclui-se ainda, a partir deste balanço parcial, que a abertura de 15 postos de saúde durante o feriado para desafogar os hospitais distritais e o Frotão não conseguiu vencer a demanda da Semana Santa. A chefe do plantão do IJF na tarde de ontem, Vânia Ponte, confirmou que o plantão foi mais intenso este ano. Segundo ela, as agressões e os acidentes de trânsito foram mais graves do que em 2008, levando à necessidade de realizar mais cirurgias. “A bebida alcóolica está presente em 99,9% dos casos”, exagerou, lembrando que a população continua consumindo vinho e álcool em excesso durante o período.Armas de fogoAs lesões por arma de fogo e os acidentes com moto continuam liderando as estatísticas negativas do IJF. De quinta-feira até ontem, foram 40 atendimentos para acidentes de moto e 37 abalroamentos. Desde a terça-feira, os números aumentam para 66 acidentes de moto e 43 com carros. Só as agressões físicas somavam 61 casos, e a maioria por armas de fogo, segundo a médicaOntem à tarde, segundo a chefe do plantão, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estava cheia, sem vagas nas enfermarias e com pacientes até pelos corredores. Na sala de recuperação de cirurgia, foi necessário até pôr macas além da quantidade de leitos disponíveis. A médica chegou até a apelar que os outros municípios não mandassem pacientes para o Frotão.

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