domingo, 24 de agosto de 2008

AMBULÃNCIAS DO SAMU FICAM PARADAS E EMPRESTAM MACAS PARA O IJF

COTIDIANOA TV Diário denunciou agora à noite,em seu telejornal,que cinco ambulâncias do SAMU ficaram paradas por horas em frente ao IJF.Indagados pela repórter,os socorristas informara que as macas tinham sido emprestadas para o IJF. O maior hospital de traumas e emergências do Estado estava superlotado com 459 pacientes.A unidade hospitalar estavam sem maca.Segundo os médicos do plantão,todo final o empréstimo acontece. Enquanto isso, as ambulãncias de emergência deixaram de atender ocorrências nas ruas.
Por Marcellus Rocha,com informações da TV Diário

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Samu atende menos vítimas de acidentes

DEPOIS DA LEI SECA
Samu atende menos vítimas de acidentes

No primeiro mês de vigência da Lei Seca, serviço atendeu menos acidentados em 17 capitais e Distrito FederalBrasília. O número de acidentes de trânsito atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi menor em 17 capitais e no Distrito Federal, no primeiro mês de vigência da Lei Seca, em relação aos 30 dias anteriores. A lei entrou em vigor no dia 20 de junho.Consideradas as 26 capitais pesquisadas, no total, houve uma redução de 14,86%, em relação ao período anterior (de 21 de maio a 19 de junho), segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. O número de ocorrências caiu de 11.918 para 10.146.A redução foi de mais de 20% em seis cidades: Manaus (67,87%), Belém (56,10%), São Luiz (28,57%), Campo Grande (24,58%), Salvador (22,78%) e Macapá (22,62%).O número de atendimentos a acidentados de trânsito foi maior em sete capitais: Porto Velho (15,23%), Belo Horizonte (0,76%), Goiânia (150%), Teresina (0,89%), Florianópolis (7,65%), Vitória (4,31%) e Palmas (15,78%) e ficou estável em Cuiabá.O Samu de Boa Vista, capital de Roraima, ficou fora do levantamento por ter começado a operar quando a lei já estava em vigor.Atualmente, de acordo com dados do ministério, os acidentes de trânsito respondem por uma fatia significativa dos atendimentos do Samu. Em Brasília, por exemplo, 60% das ocorrências de trauma estão relacionadas ao trânsito.Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a Lei Seca teve um impacto positivo no sistema de saúde, ao diminuir o número de atendimentos a vítimas de trânsito. Com isso, segundo ele, o Samu atende melhor quem tem algum problema emergencial em casa e as equipes dos hospitais de urgência e emergência podem se dedicar de forma mais tranqüila aos seus pacientes.“As pessoas que esperam por uma cirurgia eletiva têm o tempo de espera encurtado, ou seja, os benefícios são múltiplos”, afirmou Temporão, de acordo com sua assessoria.A diminuição dos atendimentos de emergência, por conta dos acidentes de trânsito, proporciona redução de gastos. De acordo com cálculos do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), o atendimento médico hospitalar, internações, cirurgias e tratamento das vítimas de acidentes de trânsito custam ao Sistema Único de Saúde (SUS) R$ 5 bilhões por ano. Com uma redução de 10% no número de vítimas no trânsito, o Ministério da Saúde economiza R$ 500 milhões, o bastante para construir 300 Unidades de Pronto Atendimento 24 horas.REDUÇÃO DE ACIDENTES- 9,76% em Fortaleza (CE)- 10,38% em Aracaju (SE)- 10,85% no Rio de Janeiro (RJ)- 14,02% em Natal (RN)- 14,26% em São Paulo (SP)- 18,95% no Distrito Federal- 22,78% em Salvador (BA)- 56,10% em Belém (PA)- 67,87% em Manaus (AM)

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Resistência ainda predomina
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Com aposta na conscientização a longo prazo, a meta é diminuir a desinformação sobre a doação de órgãosQuando o assunto é tão delicado quanto estimular a doação de órgãos, não basta informar. É preciso saber quando e como transmitir essas informações de forma clara e segura. Essa foi a conclusão tirada do II Curso de Formação de Coordenadores Educacionais de Transplantes encerrada, ontem, em Fortaleza. A formação, dada durante os últimos dois dias, foi ministrada pelo presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Valter Garcia. O evento foi promovido pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).‘‘O transplante é a única área do atendimento médico que não pode existir sem a participação da sociedade. É da vontade de uma pessoa em vida ou do consentimento dos familiares de um morto que surge um doador’’, explica Valter Garcia. Porém, a maior dificuldade para estimular a captação de órgãos e tecidos é a resistência dos familiares de potenciais doadores. Abordados num momento de confusão e dor diante da perda de um ente querido, muitos se recusam por conta do medo e de preconceitos oriundos da falta de informações.Para o presidente da ABTO, só será possível mudar a atitude das pessoas em relação ao transplante de órgãos através de um trabalho constante e a longo prazo, como o que será feito pelos coordenadores educacionais de transplantes. ‘‘Houve o caso de duas novelas que, por abordarem o tema da doação de órgãos, levaram a um grande aumento no número de doadores. Mas depois que deixaram de ser exibidas, esse número não se manteve. Essas ações são importantes, mas é preciso investir num trabalho gradual, que tenha maior duração’’, observa.A meta do curso é fazer com que membros de organizações não-governamentais, representantes de associações de transplantados, universitários e profissionais da área de saúde possam divulgar e desmistificar o processo de doação e transplante. Depois da formação, eles vão atuar proferindo palestras em escolas, empresas e associações.‘‘É importante contar com essas pessoas porque eles são formadores de opinião. Não só porque eles podem tirar dúvidas sobre doação e transplante, mas também porque eles aprenderam a como passar essas informações, dando segurança e confiança para quem as recebe’’, ressalta Valter.Segundo dados da Sesa, o Ceará realizou, este ano, 386 transplantes, sendo 80 de rim, 253 de córnea, 17 de coração e 36 de fígado. Em 2007, o Estado conseguiu o recorde de 617 procedimentos.

Bairros com pior serviço de saúde têm mais AVCs

Bairros com pior serviço de saúde têm mais AVCs


A partir de outubro, uma das ações de combate à doença, previstas pela Secretaria da Saúde do Estado, é a abertura da Unidade de AVC no HGF (Foto: Cid Barbosa - 17/10/2006)
Estudo revela ainda que a doença matou, em 2006, 1.096 pessoas na Capital, sendo 614 mulheres e 482 homensO acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte em Fortaleza. E são nos bairros com pior estrutura de atenção à saúde que o AVC é mais incidente. Messejana, Centro e José Walter ocupam o topo da lista. São essas algumas das primeiras considerações do mais recente estudo, ainda em andamento, desenvolvido pelo Comitê Estadual de Doenças Cerebrovasculares. O primeiro trabalho epidemiológico, segundo o presidente, João José Carvalho, sobre a doença cerebrovascular no Ceará.Já quando se fala num perfil da doença no Estado, o presidente do comitê afirma que o Ceará deve ter 20 mil novos casos de AVC por ano que se juntam as cerca de 110 mil pessoas com seqüelas. A primeira fase da pesquisa, que fez um georreferenciamento de todos os casos de AVC ocorridos em Fortaleza no ano de 2006, revela também que a doença matou 1.096 pessoas, sendo 614 mulheres e 482 homens, nesse ano. A faixa etária de 76 a 80 anos foi a mais atingida, com 106 óbitos do sexo feminino e 78 do masculino.Os próximos passos, acrescenta Carvalho, é fazer um georreferenciamento dos registros de 2007 e iniciar um recenseamento diário dos casos com pesquisadores visitando hospitais. A idéia também, diz o pesquisador, é apontar, nas fases seguintes do estudo, quais são as deficiências na área de saúde dos bairros com maior incidência da doença. “Como a pesquisa permite saber em que bairros o AVC é mais incidente, possibilita também estudar as variáveis sociodemográficas que vão auxiliar no planejamento de ações preventivas”.A principal delas, destaca Carvalho, para combater o avanço do que o especialista prefere chamar de ataque vascular cerebral — “porque acidente dá muito a idéia de que não há o que fazer para evitá-lo” — será a abertura da Unidade do AVC no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), estimada para o início de outubro. Previsão da diretora do hospital, Níobe Barbosa, que contabiliza de 110 a 115 pessoas vítimas de AVC que dão entrada mensalmente na emergência do HGF.O presidente do Comitê Estadual de Doenças Cerebrovasculares prevê 400 atendimentos por mês, com oferecimento de tomografia, ressonância magnética e outros exames para diagnosticar o AVC e iniciar o tratamento. Com essa e outras ações, a pretensão é, nos próximos dez anos, diminuir a mortalidade por AVC em aproximadamente 30%. Feito em parceria entre a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e a Fundação Israelita Albert Einstein de São Paulo, a primeira fase do estudo foi apresentada no XXIII Congresso Brasileiro de Neurologia, em Belém.O secretário Municipal de Saúde, Odorico Monteiro, defende que ações também estão sendo desenvolvidas em nível de município para reduzir a mortalidade por doenças cerebrovasculares. Para ele, a grande questão da prevenção do AVC é o monitoramento da diabetes e da hipertensão. “Ampliamos o Programa de Saúde da Família, investimos na identificação precoce dos casos de hipertensão e no acompanhamento dos hipertensos por meio de atividades coletivas”, frisa o secretário. PESQUISA115 bairros de Fortaleza foram representadosResponsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sangüíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico. No estudo, 115 bairros de Fortaleza foram representados, sendo os dez de maior incidência de AVC: Messejana, Centro, José Walter, Bom Jardim, Barra do Ceará, Aldeota, Álvaro Weyne, Conjunto Ceará, Antônio Bezerra e Mondubim.
Ludmila WanbergnaRepórter diario do nordeste

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Lei Seca: IJF reduz atendimentos em 29,45% no feriadão

"O primeiro feriadão pós Lei Seca registra redução substancial no número de atendimentos no Instituto Doutor José Frota (IJF) de pessoas vítimas do trânsito. Foram 103 casos, entre 46 acidentes de motos; 22 abalroamentos; 28 atropelamentos e quatro capotamentos. Em comparação com o feriadão de Tiradentes (também de três dias), houve uma redução de 29,45%. Entre os dias 19, 20 e 21 de abril, o IJF atendeu 146 pessoas, sendo 69 por acidentes de motos; 46 abalroamentos; 25 atropelamentos e seis capotamentos.No total, o Frotão atendeu em 84 horas de plantão — compreendido entre às 19 horas da quinta-feira, dia 14, às 7 horas de ontem, dia 18 — a 1.222 pacientes. O balanço do feriadão de Nossa Senhora da Assunção foi divulgado nesta segunda-feira (18).O superintendente do hospital, Wandemberg Rodrigues informa que a redução entre o último fim de semana antes da Lei Seca vigorar e o mais recente chega a 34% quando se fala em acidentes de motos, a 28% de abalroamentos e a 35% de atropelamentos. A Lei Nº 11.705 entrou em vigor no dia 20 de junho deste ano.No feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho, o IJF atendeu a 1.588 pessoas. Desse total, 64 por motos; 36 abalroamentos; 32 atropelamentos e oito capotamentos. Já no Corpus Christi, o número de atendimentos alcançou a 1.746. Foram 79 acidentes de motos; 38 abalroamentos; 35 atropelamentos e seis capotamentos."Fonte:Texto reproduzido do Portal Verdes Mares,com informações do Diário do Nordeste

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

IJF disponibiliza tratamento para dor crônica

"Desde 2006, a Prefeitura Municipal de Fortaleza disponibiliza, através do Ambulatório da Dor Crônica do Instituto Dr. José Frota (IJF), tratamento para pessoas que sentem dores constantes por períodos superiores a um mês. Para ter acesso é necessário que o paciente se dirija ao IJF com um diagnóstico firmado. O primeiro atendimento é realizado às segundas-feiras pela manhã, por residentes de Anestesia. Na ocasião, é feita uma triagem de pacientes que são encaminhados para o ambulatório, que funciona às terças e sextas-feiras, a partir de 13h30min.Semanalmente, cerca de 30 pessoas são atendidas. Os casos mais comuns são cefaléia, hérnia de disco, lombalgia, dor miofascial e distrofia simpático-reflexa. Através do Ambulatório, os pacientes são avaliados, tratados com medicação, procedimentos analgésicos - agulhamentos e bloqueios -, acompanhamento psicológico e orientações que auxiliam a melhorar a qualidade de vida. "Todas as dores podem ser aliviadas", afirma Dr. Nilson Fortaleza, responsável pelo ambulatório. O médico é anestesiologista e clínico de dor.O Ambulatório tem conseguido resultados satisfatórios. Casos como o de Francisca Ramos da Silva, 54, professora, que reside em Maranguape. Ela começou o tratamento no IJF em dezembro de 2007 e após a primeira consulta, relata melhoras. "Eles me avaliaram, pediram uns exames, passaram medicamentos e eu já melhorei bastante. Eu não conseguia mais levantar os braços e há oito anos não dormia. Depois da primeira consulta já levanto os braços e consigo dormir", relata.Outras informações sobre o serviço podem ser obtidas pelo número 3255-5185."Fonte:Texto reproduzido do site da Prefeitura de Fortaleza

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hospitais sofrem com pacientes da atenção primária

REDE SECUNDÁRIA
Hospitais sofrem com pacientes da atenção primária

No centro dos problemas da rede de saúde, os hospitais secundários recebem pacientes da atenção primária, mas também enviam casos para a rede terciária
A demanda dos Frotinhas, hospitais secundários, também é grande e soma mais de 300 mil atendimentosDepois de melhorar os indicadores de mortalidade infantil, desnutrição e ampliar a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF), a Capital e o Ceará como um todo têm um novo desafio: organizar a atenção secundária. Enquanto a primária era alvo de investimentos com a melhoria das unidades básicas de saúde, a secundária foi sendo deixada em segundo plano. As conseqüências disso podem ser vistas nos corredores dos hospitais, com a grande demanda de pacientes, muitos deles que deveriam ser atendidos na já organizada rede primária.Em Fortaleza, o grande volume de atendimentos não é exclusividade do IJF. Nos hospitais popularmente conhecidos como Frotinhas, os primeiros meses de 2008 também foram de intenso trabalho.Reunidos, os Frotinhas de Antônio Bezerra, Parangaba e Messejana já atenderam a mais de 300 mil pacientes. Número esse provocado também pelo surto de dengue na Capital, que fez do primeiro semestre um momento atípico nessas unidades de saúde.O Frotinha de Antônio Bezerra foi o que realizou o maior número de atendimentos de janeiro a junho, com 128.733 registros, mais, inclusive, que o próprio IJF. No entanto, é relevante destacar que o perfil dessas unidades distritais difere em termos de gravidade do Frotão. Nos Frotinhas, a demanda de pacientes vindos da atenção primária ainda é significativa, tanto que foi implementado o acolhimento com classificação de risco em todas essas unidades para facilitar o encaminhamento dos pacientes e agilizar o atendimento daqueles que se encontram em uma situação de risco.TransformaçãoNo entanto, isso não exime os hospitais secundários da sua parcela de responsabilidade pela ida de pacientes para o IJF. Conforme o coordenador da gestão hospitalar do Município, Messias Barbosa, é nítido que somente um hospital terciário em Fortaleza não está sendo suficiente. Diante disso, ele explica que uma das sugestões pensadas foi a transformação dos Frotinhas de Parangaba e Antônio Bezerra em hospitais terciários. “É uma alternativa viável e extremamente necessária”, concluiu.Os primeiros passos para a mudança estão sendo dados com a aquisição de novos equipamentos e obras de reforma e ampliação. As três unidades serão beneficiadas com mais de R$ 6 milhões em equipamentos, o que permitirá que o Frotinha de Messejana, por exemplo, realize cirurgias traumato-ortopédicas mais complexas no próximo semestre, desafogando um pouco o IJF.Uma outra situação que contribui para a superlotação dos hospitais da rede secundária é a chegada de pacientes de outros municípios na Capital. Maracanaú, Maranguape e Caucaia são os vizinhos que mais enviam pacientes -referenciados ou não - para Fortaleza. Mas há quem venha de mais longe em busca de um melhor atendimento na Capital.Foi essa a motivação da aposentada Diomar Domingos dos Santos, de 72 anos. Ela mora em Ocara, município localizado na região Norte do Estado, distante 82 km da Capital. A filha da aposentada, Edileuda Domingos dos Santos, mora em Fortaleza e decidiu levar a mãe para uma consulta no Frotinha da Parangaba. “Estamos esperando um traumatologista. Minha mãe levou uma queda há 15 dias e se consultou na cidade dela, mas ainda continua com problemas”, revelou.Messias Barbosa afirma que é difícil romper com essa cultura e não há contrapartida nenhuma de outros municípios no custeio desses pacientes, o que se pode fazer é manter o diálogo e cobrar dos outros municípios seu papel. FIQUE POR DENTROFrotinha da Parangaba terá o dobro de leitosAté dezembro, a emergência do Hospital Distrital Maria José Barroso, conhecido como Frotinha da Parangaba, deverá estar funcionando em um espaço duas vezes maior que o atual. O hospital passará a ter mais de 12 mil metros quadrados de área. A reforma e ampliação da unidade foram orçadas em R$ 3 milhões e 800 mil e têm como objetivo dotar o hospital de uma infra-estrutura que atenda aos próximos dez anos de trabalho, pois em 30 anos de vida, o equipamento só tinha passado por pequenas reformas. Dos atuais 60 leitos, o hospital passará a ter 120. Ainda em relação a investimentos, o Frotinha de Parangaba receberá também um tomógrafo, que proporcionará à unidade atender a casos mais complexos e identificar com mais precisão se podem ser atendidos lá ou então encaminhados para o IJF. O Frotinha de Parangaba atende a todos os tipos de trauma, exceto os cranianos, exatamente pela ausência do tomógrafo e da especialidade de neurocirurgia. A média de atendimentos mensal do Frotinha é de 20 mil e de janeiro a junho deste ano, a unidade atendeu a 119.486 pessoas, concentrando o maior número de atendimentos em janeiro, quando 21.853 pessoas passaram por lá.APOSTA DO GOVERNOUnidades no Interior desafogarão IJFEstado irá investir na construção de dois hospitais de alta complexidade no Cariri e em SobralGestores e especialistas são unânimes em afirmar que a solução para a superlotação do Instituto Dr. José Frota está na criação de mais hospitais terciários. Há quem aposte na construção de um novo hospital na Capital ou na transformação de hospitais secundários em terciários, mas, para o governo do Estado, a contrapartida para essa questão estará a quilômetros de Fortaleza, nas regiões Sul e Norte, onde dois hospitais serão construídos.Sobral e Juazeiro do Norte serão as cidades contempladas com as duas novas unidades do porte do IJF, com urgência e emergência 24 horas. Segundo o secretário executivo da Saúde do Estado, Arruda Bastos, o projeto de Juazeiro já está em fase de licitação e as obras deverão ser iniciadas em breve. A unidade do Cariri será vertical, enquanto a de Sobral terá uma estrutura horizontal, mas ambos oferecerão o mesmo tipo de assistência e ainda servirão como centros de formação profissional, já que nas duas cidades há cursos de Medicina em funcionamento.Paralelo a isso, serão construídos também 20 centros de especialidades médicas, espécies de policlínicas, em que a população encontrará exames indisponíveis no Interior. “Nós teremos suporte para exames como tomografia, endoscopia e mamografia”, exemplifica Bastos. Além disso, os hospitais do Estado localizados na Capital receberão melhoramentos e a expectativa é de que a tão aguardada reforma do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) fique pronta, com a finalização da nova emergência, em julho do próximo ano.Até lá, as outras unidades estaduais também passarão por reformas e ampliações. Mas o que deverá fazer a diferença no atendimento é mesmo a realização de consórcios intermunicipais para a gestão da saúde no Interior. Arruda Bastos explica que a região Nordeste não tem muita experiência na realização de consórcios e que o Ceará deverá dar um exemplo com seu modelo. Dessa forma, os gestores municipais poderão pactuar a prestação de serviços e ratear o custeio. É o que acontece com o Samu Litoral Leste, que é mantido por 14 municípios da referida área.“O consórcio cria uma filosofia de cooperação, pois muitos municípios, por si sós, não podem ter tudo”, frisou Arruda Bastos. Os primeiros consórcios em andamento serão pactuados no Maciço de Baturité, com a participação de oito municípios, em Sobral, que contará com 24 municípios, e em Tauá, com a adesão de quatro. “Temos que promover a interiorização da medicina na média e alta complexidade”, observou.Finalizando o investimento na saúde do Ceará, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) irá ampliar também a rede de assistência odontológica, com a abertura de mais 16 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Fazem parte ainda da rede estadual os 32 hospitais-pólos, onde são investidos cerca de R$ 4 milhões mensais para a urgência e emergência.
Naiana RodriguesRepórterBALANÇO MUNICIPAL128.733 pacientes foram atendidos no Frotinha de Antônio Bezerra de janeiro a junho deste ano119.486 atendimentos foram realizados no Frotinha de Parangaba no primeiro semestre de 200885.481 pessoas foram atendidas no Frotinha de Messejana nos primeiros seis meses deste ano20.000 é a média de atendimento mensal do Frotinha da Parangaba900 pessoas, aproximadamente, são atendidas por dia no Frotinha de Antônio Bezerra120 será o novo número de leitos do Frotinha de Parangaba depois da reforma e ampliação da unidade111.430 atendimentos foram registrados no IJF de janeiro até o dia 5 de agosto4.298 pessoas caíram da própria altura e foram atendidas no IJF até o dia 5 de agosto último3.000 acidentados de moto deram entrada no Frotão de janeiro a agosto de 20082.567 casos de queimaduras foram atendidos no Centro de Queimados do IJF8,7% foi a redução no número de atendimentos do IJF em relação ao período de janeiro a julho de 200783.000 é a meta de atendimentos anuais de um hospital terciário estipulada pela OMS

fonte: diario do nordeste

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

BALANÇO DO IJF

BALANÇO DO IJF
Mais de 100 mil atendimentos


Grande demanda de pacientes atendidos pelo IJF é percebida já na entrada da emergência, onde doentes e acompanhantes se acumulam à espera de leitos ou de transferência (Foto: Fábio Lima)

O estudante Kauê Sales foi baleado durante um assalto e ficou quatro dias no corredor do IJF
Em oito meses e cinco dias de trabalho, o IJF atendeu mais que a meta para o ano todo estipulada pela OMSO Instituto Dr. José Frota (IJF), maior hospital de traumas do Estado, poderia fechar suas portas hoje. O fechamento não seria pela falta de estrutura, superlotação ou greve dos médicos, mas sim porque, em oito meses e cinco dias de trabalho, ele ultrapassou a meta ideal de atendimentos em um ano, para um hospital desse porte, estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2008, o hospital já atendeu a 111.430 pessoas, quando, em um ano todo, deveria atender a aproximadamente 80 mil pacientes.Esse quadro mostra que cada vez mais pessoas estão sendo agredidas em Fortaleza, cada vez mais pessoas estão se acidentando no trânsito na Capital e Interior e cada vez menos o Sistema Único - e não unitário - de Saúde (SUS) está cumprindo o seu papel. Dizer que o IJF não pode fechar nunca é sobrecarregar uma única unidade de saúde com a responsabilidade de todo um sistema e isso não porque seja excepcional, mas, simplesmente, porque ela funciona 24 horas.Uma comparação entre os dados sobre o atendimento na unidade de 2007 e 2008 revela que, de janeiro a julho, houve uma redução de aproximadamente 8,7% no número geral de atendimentos realizados. No ano passado, 119.645 pessoas foram atendidas na unidade nos primeiros sete meses do ano, enquanto este ano, foram 109.200 atendimentos.Um alívio momentâneo, mas que não exime os gestores da saúde de pensar soluções a curto prazo para essa questão, pois, se o IJF continuar trabalhando nesse ritmo (com corredores lotados e pacientes vindos do Interior sem referência de outras unidades), um colapso será iminente e os danos para o sistema de saúde poderão ser irreparáveis.“Esse cenário de um hospital terciário superlotado é um reflexo do terceiro mundo”, observa o superintendente do IJF, Wandemberg dos Santos. O gargalo do problema, segundo o gestor do hospital, está na atenção secundária. “Na questão da atenção básica, o número de pacientes vem reduzindo com o decorrer do anos. Já na questão da atenção secundária, o número vem aumentando”.Esses pacientes são pessoas que não estão em risco de morte - perfil do paciente terciário, mas que precisam de algum tipo de intervenção, seja ela cirúrgica ou não, e, portanto, precisam de leitos na unidade, o que acaba gerando a lotação. É cena corriqueira entrar na emergência do IJF e observar homens, mulheres, idosos e adolescentes deitados em macas, nos corredores, à espera de um leito que, na maioria das vezes, não é conseguido dentro da própria unidade. “Você sobrecarrega um hospital público e dá desconforto ao usuário, o que não é justo”, concluiu Wandemberg dos Santos.ResolutividadeNo entanto, mesmo com todo esse desconforto, as pessoas continuam procurando o IJF de forma espontânea. A explicação para isso é uma só: resolutividade. O superintendente da unidade garante que ninguém sai de lá sem receber atendimento ou encaminhamento para outro hospital.Esse poder de resolução do IJF já está tão intricado no imaginário popular que a dona-de-casa Elenilda Góes Holanda, de 45 anos, não pensou em outro hospital quando a mãe dela, Djanira Leite dos Santos, de 78 anos, começou a passar mal com dores no coração.As duas chegaram à unidade às 5h45 da quinta-feira. Seis horas depois, dona Djanira já tinha sido medicada e estava à espera da transferência para o Hospital do Coração de Messejana. Elenilda e Djanira moram no Parque Leblon, localizado no município de Caucaia. A dona-de-casa conta que não procurou atendimento na cidade de origem porque sabia que não iria ser bem atendida.“Vim direto para o IJF e não tenho do que reclamar do atendimento”, contou. Grande parte da clientela do IJF é de pacientes do Interior, apesar de não ser possível quantificar com precisão esse percentual, já que muitos temem ficar sem atendimento se disserem de onde vem. A estimativa gira em torno de 21% dos pacientes que chegam à emergência ou 45% dos que ficam internados.“Falta um hospital irmão para o IJF, para dividir essa responsabilidade. Essa hegemonia do IJF é ruim para o sistema de saúde”, conclui Wandemberg dos Santos.
PROTAGONISTASProfissionais são o maior patrimônio do hospitalMarilma MacielHá menos de um ano de trabalho como anestesiologista concursada do IJF, Marilma já viu de tudo um pouco na profissão. Nos plantões na emergência, seja de dia ou de noite, a adrenalina é uma companheira fiel da médica de 28 anos. Todo dia é uma experiência diferente e com ela Marilma cresce e se aperfeiçoa. A anestesiologista fez também a residência médica no IJF, portanto, tinha uma noção do que iria encontrar antes de prestar o concurso. Trabalho exaustivo, grande demanda de pacientes e poucos funcionários foram algumas questões encontradas pela jovem médica que não desanima e segue firme em seu propósito de servir à saúde.Fernando SiqueiraHá 18 anos, quando começou sua carreira no IJF, o cirurgião Fernando Siqueira também vivenciava a difícil rotina dos plantões na emergência. Passar pelo atendimento emergencial é o processo natural dos médicos que ingressam na unidade. Depois, eles alcançam outras posições dentro do próprio hospital, como foi o caso do Dr. Fernando, que há oito anos é chefe do serviço de cirurgia e coordenador da residência em cirurgia do IJF. Apesar das dificuldades e dos dissabores de trabalhar na rede pública, aos 48 anos de idade, o médico afirma com segurança que a maior recompensa do dia-a-dia é poder entregar uma pessoa curada para a sociedade.
A opinião do especialistasbot-ce@mcanet.com.brMANUEL BOMFIM BRAGA JÚNIOR *Mais um hospital já!Em uma década, o crescimento da população do Ceará foi de aproximadamente 2 milhões de habitantes. Somente Fortaleza tem quase 2 milhões e 500 mil pessoas, enquanto a Região Metropolitana já concentra perto de 3 milhões e meio de pessoas.Portanto, temos uma grande concentração populacional na Capital e na Região Metropolitana e apenas um hospital público terciário para atender a muitos desses habitantes.Desde a inauguração do IJF, nenhum outro hospital terciário foi aberto no Ceará. Hoje, temos uma quantidade enorme de pacientes que não são tratados adequadamente porque não há hospitais. Cidades como Caucaia e Maracanaú, as duas maiores da Região Metropolitana, não dispõem de um equipamento hospitalar de alta complexidade e acabam enviando seus pacientes com referência ou através de uma demanda espontânea para Fortaleza.Para resolver esse impasse, teríamos que construir não só um, mas pelo menos dois novos hospitais terciários. No entanto, o que observamos com o passar dos anos é a diminuição do número de emergências traumatológicas na rede. O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), por exemplo, dispunha desse serviço há uns cinco anos e hoje não conta mais com ele.Diante dessa situação, não há dúvidas de que precisamos de mais um hospital terciário. Uma saída interessante seria a construção de uma unidade de alta complexidade nas dependências da Universidade Estadual do Ceará (Uece). O hospital, além de prestar atendimento à população, seria também um espaço para a formação dos estudantes e futuros profissionais de saúde.Fica o apelo aos gestores da saúde para dar um atendimento melhor aos usuários do sistema público de saúde.* Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
VIOLÊNCIA URBANACresce agressão por arma de fogoPor prestar o atendimento mais especializado em termos de gravidade, o IJF acaba sendo o local para onde convergem as vítimas da violência urbana, que não são poucas. De janeiro a julho deste ano, 1.013 pessoas feridas por arma de fogo foram atendidas na unidade, o que totaliza um aumento de 6% nesse tipo de caso em relação ao mesmo período do ano passado.“Estamos numa curva ascendente de vitimados por arma de fogo”, observou o superintendente da unidade. Ele explica que, logo depois do plebiscito sobre o desarmamento, realizado em 2005, o número de agressões por arma de fogo era menor do que por arma branca. Em abril de 2006, as duas modalidades de agressão empataram e, de lá para cá, o uso de arma de fogo vem sendo mais intenso que o de arma branca.Este ano, 700 pessoas feridas por arma branca deram entrada no IJF, enquanto no ano passado, durante o mesmo intervalo de tempo, foram 626. Apesar do número ser menor que o de feridos com arma de fogo, o crescimento de um pouco mais de 11% das vítimas dessa modalidade de agressão, em relação ao ano passado, mostra que a violência urbana é produtora de uma grande demanda hospitalar não só da Capital cearense, mas do Estado de um modo geral.Uma dessas vítimas da violência foi o estudante Kauê Sousa Sales, de 17 anos. Ele foi baleado em um assalto há oito dias e acabou sendo levado para o IJF, onde passou quatro dias em uma maca, no corredor. Kauê já tinha passado por um hospital da rede conveniada ao SUS e foi transferido para o Frotão porque o caso dele requeria uma cirurgia que o outro hospital não realizava. “Estou aqui sem saber se vão fazer a minha cirurgia ou não”.Apesar da violência interpessoal estar crescendo, o alento para quem trabalha no Instituto Dr. José Frota está na redução da violência no trânsito, com a Lei de Alcoolemia Zero, e na violência doméstica, com a Lei Maria da Penha.Os números do trânsito mostram que os acidentes com moto caíram em torno de 10% este ano, quando 3.000 pessoas deram entrada no IJF. Com os atropelamentos não foi diferente. A redução ficou em torno de 4%, com um número absoluto de registros de 1.686 casos em 2008.
Naiana RodriguesRepórter

sábado, 9 de agosto de 2008

MAIS UM FINAL DE SEMANA DE SUPERLOTAÇÃO NO IJF

COTIDIANOO repórter Aurélio Menezes,da rádio Verdes Mares,informa que o IJF se encontra superlotado.Os pacientes,quase todos vindo do Interior,ocupam a emergência e os corredores da unidade.Por Marcellus Rocha,com informações da Rádio Verdes Mares
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SECRETÁRIO: SAÚDE DE FORTALEZA VAI BEM

Odorico está em Brasília em evento do PSF."O secretário da Saúde de Fortaleza, Odorico Monteiro, garantiu ontem que seu setor tem a aprovação de 54% dos fortalezenses. Ele reconhece que, no mundo, a saúde nunca agradará a todos. Mas, baseado na pesquisa O POVO/Datafolha, insiste que sua área vai bem: "É só pegarmos o ótimo e o bom e somarmos com o regular e temos esse índice de aprovação", receita a autoridade. Nessa mesma pesquisa, além da saúde, a pavimentação aparece como um dos segmentos de maior reclamação por parte do eleitorado. E por falar em Odorico, que tal ele ir como anônimo buscar atendimento num posto de saúde? Se conseguir consulta, fica a torcida para que ele não precise de um exame especializado, o que poderá demorar mais de 54 dias."* Da Coluna Vrtical, do O POVO, leia mais aqui.DETALHE - Odorico Monteiro encontra-se em Brasília participando da III Mostra Nacional do Programa Saúde da Família. Do Ceará, também participam a secretária de Saúde de Aquiraz, Anamaria Cavalcante, Carlile Lavor, ex-secretário estadual da Saúde, e Adalberto Barreto, coordenador do Programa Terapia Comunitária do Bairro Pirambu, em Fortaleza.
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95% dos fortalezenses são a favor da Lei Seca

COTIDIANO"Muito se falou desde o último dia 20 de junho. Foram várias reclamações de pessoas que não acreditavam que realmente poderiam ser presas por dirigir depois de tomar "apenas" dois copos de cerveja. Um mês e meio depois, tudo está ficando mais calmo e 95% dos fortalezenses já aceitam e aprovam a Lei Seca. Os dados são da pesquisa O POVO/Datafolha, que realizou entrevistas com 817 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 29 e 30 julho, em Fortaleza. A pesquisa revelou também que 36% deixaram de lado o hábito de beber e dirigir. Gente como Fabrício Bastos, que trabalha como despachante de documentos imobiliários. No início, ele tinha uma certa resistência. "Passei a me programar sempre lembrando da lei. Não queria ser prejudicado". E acabou mudando de opinião. "Realmente diminui os riscos. O trânsito fica mais seguro". Como ele é o único do grupo de amigos que dirige, não tem jeito. Sobra mesmo para ele. Mas as pessoas estão buscando alternativas. Conforme a pesquisa, 13% passaram a sair menos e a tomar bebidas alcoólicas em casa e 10% estão usando mais táxis ou caronas quando saem e bebem. Mesmo assim, 138 pessoas já foram multadas por estar dirigindo depois do consumo de bebida alcoólica. O total arrecadado já chega a R$ 132 mil. Mas os órgãos que realizam a fiscalização dizem que há mesmo uma aceitação, apesar da quantidade de autuações. "Isso é bem visível. As pessoas até pedem para fazer o teste do bafômetro", afirma Pedro Forte, gerente de fiscalização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Segundo ele, os poucos que são contra são aqueles que ainda não mudaram o costume de beber e dirigir depois. "Vai melhorar cada vez mais. As pessoas vão se acostumando, é uma questão de tempo. A gente percebe que nem sempre é por causa da multa, mas também pela consciência", completa."Fonte:Texto reproduzido do Jornal O Povo
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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PREFEITURA, VIA PT NACIONAL, RECORRE DE DECISÃO QUE GARANTIU ISONOMIA DE SERVIDORES

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, em nome da Prefeitura de Fortaleza, recorreu, nesta semana, contra decisão tomada pelo ministro Ricardo Levandowski que garantia a isonomia salarial de cerca de dois mil servidores municipais. O site do Sindifort divulga o assunto e a entidade promete endurecer a campanha contra a prefeita Luizianne Lins (PT). Haverá assembléia geral a partir das 16 horas desta quarta-feira, na praça da Faculdade de Direito da UFC, para tomada de posição. Confira o que diz o site do Sindifort:
"A prefeita Luizianne Lins e o PT insistem em RETIRAR os salários, vencimentos e proventos dos servidores municipais. O PT e a Prefeitura ingressaram em março de 2008 com uma Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 134 no Supremo Tribunal Federal pedindo que sejam negados os direitos à isonomia salarial, Planos de Cargos e pisos salariais garantidos com ações na Justiça. Em outras palavras: a prefeita e seu partido queriam confiscar os salários dos servidores, algo parecido com o que Collor fez com a poupança.O Sindifort reagiu com uma campanha com manifestações de rua e protestos nos órgãos, audiências públicas, out-doors em toda a cidade, chamadas em rádio e TV, vídeo-documentários, notas pagas em jornais etc.Do ponto de vista jurídico, contestou veementemente a ADPF, contratando o renomado advogado constitucionalista Dr. Paulo Lopo, além de mais 8 advogados que se empenharam contra a ADPF. A Prefeitura também empenhou-se para manter a ação. Dia 30/6/8, foi divulgado no site do STF a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que mandou arquivar a ação por diversas razões . No entanto, dia 5 de agosto, o PT interpôs um agravo regimental recorrendo da decisão do Ministro Ricardo Lewandowski. O Sindifort está convocando os servidores diretamente atingidos pela ADPF 134 (integrantes do processo da 5ª Vara, 1º Grupo da Sumov, assistentes sociais, engenheiros, IJF etc. ) para assembléia geral na quarta, 13 de agosto, às 16 na Praça da Bandeira (ao lado da Faculdade de Direito da UFC), quando discutiremos a segunda fase da campanha contra a ADPF.
* Clique e veja a decisão do STF AQUI.
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

COMANDANTE DA CPRV FAZ CONTRAPONTO DOS DADOS DO IJF SOBRE LEI SECA

COTIDIANO"O comandante da Companhia de Policiamento Rodsoviário Estadual (CPRV), tenente- coronel Werisleik Pontes, disse no Jornal Alerta Geral de hoje (Rede SomZoom Sat) que estatisticas apresentadas pelo Instituto José Frota (IJF) que apontam a diminuição do número de vítimas de acidentes de veículos em Fortaleza e aumento no Interior não servem como parâmetro geral para avaliar a eficiência da Lei Seca no Ceará.Werisleik usou dados registrados nas estradas estaduais para defender que a fiscalização do órgão estadual está eficiente. Segundo ele, entre os dias 20 e 30 de junho do ano pasado foram registrados 75 acidentes nas estradas estaduais. No mesmo períoso deste ano foram registrados 67 acidentes, redução de 10%.Os dados apresentados pelo superintendente do IJF, Wandemberg dos Santos, apontam para uma redução de 19,86% no número de vítimas atendidas provenientes da Capital. Mas, em relação aos pacientes vindos de outros municípios, houve processo inverso: um aumento de 19,1% no número de acidentados no trânsito. Esse dado contribuiu para que, em termos globais, a redução do atendimento das vítimas de trânsito no IJF fosse de 5,5%.O coronel Werisleik Pontes apontou dados que atestam, segundo a CPRV, a eficiência da fiscalização da Lei Seca nas estradas estaduais com a redução de mortes."Fonte:Texto reproduzido do Portal Ceará Agora
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Cai em 5,5% atendimento de vítimas de violência no trânsito no IJF

COTIDIANO"No primeiro mês da Lei Seca, de 20 de junho a 19 de julho, o Instituto Dr. José Frota (IJF) registrou uma queda de 19,86% de pacientes atendidos vítimas de violência no trânsito em Fortaleza. Já o atendimento dos pacientes oriundos do interior teve um aumento de 19,1%. Em números gerais, o atendimento de vítimas de violência no trânsito teve uma redução de 5,5%.A comparação foi em relação ao período de 20 de maio e 19 de junho. A maior redução no número de vítimas em Fortaleza foi em relação a abalromanento que teve redução de 26,9% neste período. O número de acidentes de moto caiu 18,8% e de atropelamentos 17,6%. Os capotamentos e a queda de carro em movimento se mantiveram iguais.No interior o maior aumento foi de capotamento, 220%, seguido pelos acidentes de moto que cresceram 31,1% e os atropelamentos, 17%. Houve redução apenas no número de abalroamentos que caiu 3,6% e de queda de carro em movimento, 25%. LEI SECA - Nestes primeiros dias da nova lei, 36 motoristas foram autuados dirigindo sob o efeito do álcool em Fortaleza. Deste total, 22 pessoas foram autuadas porque se recusaram a fazer o teste do etilômetro, que mede a quantidade de álcool no sangue, 10 infrações foram registradas com motoristas que apresentavam índice de teor de alcoólico inferior a 0,30 mg/l e quatro foram detidos por apresentarem teor igual ou acima de 0,30 mg/l. Os dados são da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) e foram registrados no período de 20 de junho a 3 de agosto.As informações foram dadas na manhã desta segunda-feira (04) durante coletiva do IJF e AMC.Pela primeira vez em quatro anos, a Polícia Rodoviária Federal registrou o menor número de mortes em rodovias federais durante o mês de julho, período de férias escolares. A quantidade de mortos em todo o País caiu 14,5% em relação à mesma época de 2007. Nos 31 dias do mês, foram registrados 10.500 acidentes, com 530 mortos e 6.005 feridos. No ano anterior, foram contabilizados 10.531 acidentes, 620 mortos e 6.433 feridos.No Ceará, o último balanço da PRF de 20 de junho a 20 de julho aponta uma redução de 17% no número de acidentes e de 24% no número de mortes nas estradas federais."Fonte:Texto reproduzido do site do Jornal O Povo