quarta-feira, 30 de julho de 2008

Captação

"E o Instituto Doutor José Frota (IJF), a maior urgência e emergência do Ceará, comemora: registrou o maior número de captações de córnea para transplantes desde o início do ano no Estado. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, foram 39 abordagens positivas para o procedimento no período de 22 de junho a 17 de julho. Além da doação de córnea, as captações de coração, fígado e rim contribuiram para fazer o IJF o maior centro doador de órgãos e tecidos do Ceará.Só nesse ano, o hospital foi responsável por 103 das 206 captações de córnea no Estado (50%); 14 das 16 de coração (87,5%); 20 das 31 de fígado (64,5%) e 28 das 44 de rim (63,6%), captadas de doador falecido.O IJF capta órgãos e tecidos para serem transplantados pelo Hospital Geral de Fortaleza, Hospital Universitário Walter Cantídio, Hospital de Messejana e Banco de Olhos."Fonte:Texto reproduzido do Blog Eliomar de Lima

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pesquisa

COTIDIANO"Cerca de 220 estudantes de medicina, das cinco regiões brasileiras, coordenados pelo Centro de Prevenção às Dependências, deverão realizar, durante a primeira semana de setembro - após quase três meses da implementação da Lei 11.705 - uma pesquisa, que tem como objetivo avaliar os impactos da nova legislação sobre diversos setores da sociedade.Segundo a coordenadora do Centro, Ana Glória Melcop, de posse de questionários pré-elaborados, eles farão visitas aos Institutos de Medicina Legal (IMLs) e às grandes emergências de cinco capitais - Fortaleza, Manaus, São Paulo, Curitiba e Recife -, além de Brasília."Fonte:Texto reproduzido do Portal Ceará Agora

atendimento

COTIDIANO"A Prefeitura de Fortaleza, através do Instituto Dr. José Frota (IJF), realizou 779 atendimentos no fim de semana compreendido de sexta-feira (25), às 19h, até segunda-feira (28), às 7h. Foram 102 tratamentos clínicos e 59 casos envolvendo acidentes com moto.O hospital recebeu ainda 41 pessoas vítimas de agressão física, 16 abalroamentos, 19 atropelamentos, 14 quedas de bicicleta, 54 quedas da própria altura, 5 casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e 25 casos de queimaduras. Foram 11 pacientes envolvidos em acidentes na prática de esportes ou ambiente esportivo, 12 acidentes de trabalho, 6 acidentes com animais, 15 lesões por arma branca e 13 por arma de fogo."Fonte:Texto reproduzido do Site da Prefeitura de Fortaleza

terça-feira, 22 de julho de 2008

Lei Seca: IJF deve economizar R$ 5 milhões em 2008

MENOS ATENDIMENTOS
Lei Seca: IJF deve economizar R$ 5 milhões em 2008
Yanna Guimarães
da Redação

Depois de um mês em vigor, os primeiros números do impacto da Lei Seca começam a ser divulgados. No IJF, uma redução de 26% na quantidade de atendimentos a vítimas de acidentes de motos, 13% de atropelamentos e 12% de colisões. Nas estradas, 24% menos mortes e 17% menos acidentes



22/07/2008 00:28


A expectativa, no IJF, é de que com a Lei Seca haja uma diminuição na superlotação do hospital - com menos pacientes sendo atendidos nos corredores(Foto: BANCO DE DADOS) Os primeiros resultados da Lei Seca (lei federal nº 11.705) começam a aparecer. Os dados de atendimento do Instituto José Frota (IJF) mostram que houve uma diminuição sensível da quantidade de pessoas envolvidas em acidentes de trânsito. No primeiro mês da vigência da lei, houve uma redução de 26% na quantidade de atendimentos a vítimas de acidentes de motos, 13% de atropelamentos e 12% de colisões. Se a comparação for entre o último fim de semana antes de a lei entrar em vigor e o fim de semana passado, essa redução passa para 45%, 56% e 28%, respectivamente. Se essa redução continuar, a expectativa é que haja uma economia de R$ 5 milhões até o fim do ano.

De acordo com dados do IJF, comparando o fim de semana anterior à vigência da Lei Seca (13 a 16 de junho) e o último fim de semana (18 a 21 de julho), foram 66 atendimentos a menos. Comparando o período de vigência da lei seca (20/6/2008 a 21/7/2008) em relação ao mesmo período do ano passado (20/6/2007 a 21/7/2007), foram 207 atendimentos a menos.

Wandemberg Rodrigues, superintendente do IJF, explica que essa economia está relacionada a não necessidade de usar esse recurso na recuperação dos acidentados, pois além de a quantidade de vítimas ter diminuído, a gravidade dos casos também está menor. Desta forma, o dinheiro que seria gasto com os acidentes pode ser investido em outras áreas da saúde. "Se a gente manter esse patamar, economizaríamos em torno de R$ 20 milhões por ano. Mas a nossa meta é conseguir chegar a uma redução de 85%, que é a quantidade de acidentes relacionados ao álcool". O hospital tem um gasto anual de R$ 40,5 milhões só com acidentes de trânsito.

A freqüência da superlotação do hospital, causada principalmente pelos casos que ocorrem no fim de semana, também deve diminuir. "Logo, logo, vamos começar a observar a redução de pacientes nos corredores, outro benefício que virá com a lei", destaca Wandemberg. Para ele, essa lei veio em um bom momento. "Poderia ter vindo antes, mas ela está mudando muita coisa. Pessoas estão deixando de morrer, deixando de ser mutiladas. Ela tem uma importância social muito grande e promete uma perspectiva futura melhor". O médico destaca ainda que é fundamental que a fiscalização não esfrie. "Quem é contra a lei, é contra a cidadania. É defender um interesse pessoal contra um interesse coletivo", completa.

Acidentes
Outra prova de que a lei está funcionando é a diminuição na quantidade de acidentes nas rodovias. Conforme os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 20 de junho a 20 de julho de 2007, foram 219 acidentes e 21 mortes. No mesmo período deste ano, dias de vigência da lei, o número de acidentes caiu 17% e o número de mortes, 24%. Foram 183 acidentes e 16 mortes. "Houve uma redução em todos os números, isso geralmente não acontece. Quando realizamos alguma operação especial, conseguimos reduzir o número de mortes, não o de acidentes, pois a quantidade de carros não pára de crescer. Isso é reflexo direto da lei", afirma o inspetor Darlan Antares, chefe do núcleo de comunicação social da PRF.

E-MAIS

Para Wandemberg Rodrigues, superintendente do IJF, um copo de cerveja realmente faz diferença. "As pessoas em condições normais têm teor zero de álcool no organismo. Ninguém nasce com álcool no sangue. Ele é um estimulante, deixa a pessoa mais agressiva, mais afoita. Os reflexos são afetados".

Ele afirma que, se a pessoa é contra a lei, está sendo contra a cidadadia, contra a capacidade de preservar a vida. "Acho absurdo. E com a lei cria-se novas ocupações, novas vinculações sociais".

De acordo com o inspetor Darlan Antares, da Polícia Rodoviária Federal, a fiscalização no Interior ainda está muito tímida. "Temos apenas um bafômetro em cada delegacia, mas o trabalho vai ser intensificado". Ele afirma que amanhã, os policiais em greve devem se reunir e acabar o movimento. "Então, as blitze terão mais intensidade".

FONTE: JORNAL O POVO

segunda-feira, 21 de julho de 2008

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA PARA AMPLIAR DOAÇÃO DE SANGUE NO PAÍS

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA PARA AMPLIAR DOAÇÃO DE SANGUE NO PAÍS
"Com o slogan “Ajudar está no sangue”, o Ministério da Saúde lançou, neste domingo, uma campanha para ampliar e tornar freqüente a doação de sangue no país.Segundo dados do ministério, no Brasil, apenas 1,8% da população adulta faz doações regulares de sangue, quando o ideal, conforme estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é que de 3 a 5% da população de cada país seja doadora.Para divulgar a campanha, o Ministério da Saúde vai veicular filmes na televisão e nos cinemas e também spots em rádios das capitais e do interior dos estados. Também serão distribuídos folhetos informativos nos hemocentros de todos os estados da federação.“Nós temos que, de um lado, fazer com que as pessoas que já são doadoras mantenham esse hábito de generosidade, mas também outro grande desafio é fazer com que pessoas que nunca doaram passem a ser doadores”, enfatizou o ministro da Saúde.

Temporão destacou, ainda, que no Brasil faltam doadores pois a demanda cresce em proporções muito maiores.“O país precisa de um estoque estratégico de sangue para o atendimento das mais variadas patologias. Além disso, o sangue também é muito importante no seu fracionamento, de onde se tira imunoglobulinas e plasma, fatores de coagulação que também são utilizados no tratamento de outras doenças”. Para a chefe do setor de Hemoterapia do Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro, Ester Lopes, a Campanha Nacional de Doação de Sangue é uma estratégia do governo para evitar a evasão de doadores em função da campanha de vacinação contra a rubéola, que será iniciada em 9 de agosto."

(Agência Brasil)

A FALTA DE ANESTESISTAS

A FALTA DE ANESTESISTAS PROVOCA NEGLIGÊNCIA NO ATENDIMENTO DE PACIENTES NO CARIRI
INTERIOR
A falta de médicos e superlotação dos hospitais do Cariri provocam uma crise no atendimento nos finais de semana.Na tarde de ontem(19), Adailson Salviano Barbosa, 24anos, lesionado com três disparos de arma de fogo, foi socorrido para o Hospital Tasso Jereissati.Lá, o atendimento foi recusado pela gravidade das lesões. Começou uma romaria para ser atendido.O paciente foi para o Santo Inácio onde permaneceu dentro da ambulância por um bom tempo.A direção também recusou receber Adailson por não dispor de anestesista. Sem escolha, a vítima foi levada para cidade de Barbalha, que, por sua vez, também não aceitou o paciente. Ele Retorna novamente para o Tasso Jereissati e ficou aguardando atendimento. A Prefeitura de Juazeiro do Norte foi comunicada do fato e em caráter emergencial autorizou que o mesmo fosse transferido para qualquer clínica particular. Por fim, o paciente foi transferido mais uma vez para o Hospital Santo Inácio.O poder público admite a falta de profissionais, pois o repasse de dinheiro para os serviços de saúdeestá em dia.
Por Marcellus Rocha,com informações do site Miséria

IJF ATENDEU 701 PACIENTES NO FIM DE SEMANA

IJF ATENDEU 701 PACIENTES NO FIM DE SEMANA
COTIDIANO
"O Instituto Dr. José Frota (IJF) realizou 701 atendimentos no fim de semana – compreendido de sexta-feira (18/07), às 19h, até segunda-feira (21/07), às 7h. Foram 126 tratamentos clínicos e 28 casos envolvendo acidentes com moto.O hospital recebeu ainda 26 pessoas vítimas de agressão física, 20 abalroamentos, 15 atropelamentos, 15 quedas de bicicleta, 40 quedas da própria altura, 06 casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e 32 casos de queimaduras. Foram 10 pacientes envolvidos em acidentes na prática de esportes ou ambiente esportivo, 08 acidentes de trabalho, 05 acidentes com animais, 13 lesões por arma branca e 12 por arma de fogo."
Fonte:Texto reproduzido do Portal Ceará Agora

Campanha partidária: entidades de classe devem participar?

Opinião ASSUNTO DA SEMANA
Campanha partidária: entidades de classe devem participar?


19/07/2008 14:13

Com o início da campanha política começa a exposição dos candidatos através do posicionamento sobre os mais variados temas. Uma das questões colocadas em períodos eleitorais é se é lícito uma entidade de classe envolver-se em uma campanha partidária. Há os que sustentam que uma entidade de classe, por ter filiados de várias concepções políticas, não pode ter opção partidária, além do mais, isso traria desgaste para sua liderança. Outros entendem que a opção pode ser feita sem prejuízos para a imagem da entidade.



INDEPENDÊNCIA
"As entidades de classe devem ficar totalmente fora de qualquer engajamento político partidário, sob pena de ser envolvida pelo "Sistema" tão eivado de vícios, e para não correr o risco de ser contaminada e perder sua indispensável independência".
ROBERTO MACÊDO - Presidente da FIEC

ALHEAMENTO
"As entidades de classe não podem ficar alheias aos problemas de natureza política, principalmente no que concerne às eleições para as representações legislativas nos três níveis governamentais. No Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras dos Vereadores são feitas as leis que regem o Estado democrático. Nas eleições para cargo executivo não podemos esquecer que as instituições são feitas pelos homens que a dirigem, daí a dificuldade de desassociá-los, o que deve ser perseguido obsessivamente pelo candidato".
JOSÉ RAMOS TORRES DE MELO FILHO - Presidente da Faec (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará)

ÉTICA
“Quando uma liderança de uma entidade de classe se dispõe a se envolver numa campanha partidária é necessário que ela esteja preparada para o desafio de, eventualmente, ter que conciliar as duas atividades, com maturidade e equilíbrio suficientes para não permitir que uma interfira na outra. Como cidadão comum, a minha convicção política independe das minhas atividades sindicais. A questão é ética. Não comprometendo a entidade que representa, qualquer líder classista pode participar de campanha eleitoral”.
TARCÍSIO DIAS - Presidente do Sindicato dos Médicos do Estado
do Ceará - Simec

MISSÃO
"Uma entidade de classe quer seja patronal ou laboral deve se manter à margem da política partidária até mesmo em respeito a missão para a qual foi criada. A legislação eleitoral é sábia quando determina o afastamento daqueles que participam de alguma instituição no sentido de garantir a isenção e a isonomia entre os concorrentes ao pleito. Portanto, ao cumprir o que determina a lei não vejo como haver desgaste para a imagem de qualquer entidade".
RÉGIS CAVALCANTE DIAS - Presidente em exercício da Fecomércio (CE).

DESCRÉDITO
As associações de classe são suprapartidárias e seus membros se reúnem em defesa de causas comuns e não por afinidades ideológicas e motivações político-partidárias. No entanto, estes são livres para se filiar a diferentes partidos políticos. O que não é admissível é que se utilize a imagem da entidade para fins pessoais, sejam políticos ou não. Do contrario, a entidade sofrerá descrédito, com prejuízo para o processo democrático, que exige movimentos sociais autônomos e representativos.
ROBINSON DE CASTRO E SILVA - Presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC)

COMPROMISSO
“Quando o candidato tem definido que irá lutar para ampliar espaços para a classe que representa, na construção de uma sociedade mais justa e solidária, fortalece a entidade. Isso quando defende as mesmas bandeiras, tem a mesma visão do papel do Estado, das políticas públicas e do projeto na jornada pelo desenvolvimento. O movimento sindical apresenta através dos candidatos suas reivindicações e exige um compromisso público perante os trabalhadores”
JERÔNIMO DO NASCIMENTO - Presidente da CUT/Ceará

sexta-feira, 18 de julho de 2008

IJF registra aumento no número de pacientes vindos do interior

IJF registra aumento no número de pacientes vindos do interior
COTIDIANO
"Mesmo com a redução de acidentes por causa da Lei Seca, no Instituto Doutor José Frota (IJF) o número de pacientes é maior a cada dia.A lei conseguiu reduzir a violência no trânsito, o problema é que a quantidade de pacientes que vem transferidos do interior aumentou.A Lei Seca é recente, mas já reflete na quantidade de atendimentos no IJF por causa da volência no trânsito.Nos corredores do IJF, é menor o número de pacientes que sofreram acidentes de trânsito. Nas duas últimas semanas, os atendimentos por batidas de carro diminuiram 38%, os de atropelamento, 27% e os de acidentes de motos cairam 8%.Mas a redução no número de vítimas da violência do trânsito não foi suficiente para diminuir a superlotação no IJF. A quantidade de pacientes que vem transferidos do interior aumentou.Com a falta de estrutura dos hospitais do interior, a transferência, muitas vezes, é a única alternativa. Só no mês passado, o hospital recebeu 925 ambulâncias. 25% a mais do que em maio.Segundo os médicos, o problema da superlotação é agravado também por pacientes."
Fonte:Texto reproduzido da TV Verdes Mares

terça-feira, 15 de julho de 2008

Fazer o que se Gosta

Fazer o que se Gosta
A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.

Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?

Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.

É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.

As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.

Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.

Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.

Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Editora Abril, Revista Veja, edição 1881, ano 37, nº 47, 24 de novembro de 2004, página 22

Ambição e Etica

Ambição e Ética
Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
As pessoas mais infelizes que eu conheço são as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueço de um comentário de uma copeira, na casa de um empresário arquimilionário, que cochichava para a cozinheira: "Todas as festas de rico são tão chatas como esta?" "Sim, todas, sem exceção", foi a resposta da cozinheira.
De fato, ninguém estava cantando em volta de um violão. Os homens estavam em pé numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre não sei o que, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições. As pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil". Esses, sim, são projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética. Não conheço ninguém que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. "Ajudar" os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa "ética". Não colar dos outros, infelizmente, não faz.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. Monica Levinski, uma insignificante estagiária na Casa Branca, colocou a ambição na frente da ética, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gestão.
Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se você pretende ser um estagiário. Nunca me esqueço de um almoço, há 25 anos, com um importante empresário do setor eletrônico. Ele começou a chorar no meio do almoço, algo incomum entre empresários, e eu não conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que não a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da ética na minha vida: nunca colocar minha ambição na frente da minha família.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.
Publicado na Revista Veja edição 1684 ano 34 no 3 de 24 de janeiro de 2001

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A eleição para os membros do CREMEC

FÓRUNS DO CREMEC


EDITAL
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará – CREMEC, torna público o seguinte:
A eleição para os membros do CREMEC está regulamentada na Resolução nº 1.837/2008 do Conselho Federal de Medicina, à disposição dos interessados na Secretaria deste Conselho e acessível no endereço eletrônico: www.cremec.com.br.
A eleição para o CREMEC ocorrerá no dia 07 de agosto de 2008.
O período para registro de chapas de candidatos ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará se inicia às 14h do dia 02 de junho de 2008 e termina às 18h do dia 16 de junho de 2008.
O processo eleitoral será executado na forma mista, compreendendo os processos presencial para os médicos da Capital e por correspondência para os médicos do interior.
Outras informações serão divulgadas posteriormente.
Fortaleza, 19 de maio de 2008.

fórum ética médica


Jornal O POVO - Política

Jornal O POVO - Política

Política

14/07/2008 00:42
O Instituto Dr. José Frota adotou uma medida no mínimo polêmica: os candidatos a prefeito estão proibidos de entrar no hospital. Isso mesmo. A ordem é não deixar ninguém passar. A determinação partiu do gabinete da prefeita. Antes da medida, o setor jurídico foi acionado. Uma portaria foi cogitada. Avaliou-se que não seria necessário. Oficialmente, o argumento é a lei eleitoral, que não permite que equipamentos públicos sejam usados eleitoralmente. À Coluna, a diretoria do hospital confirmou a informação e justificou a restrição: "Não se pode fazer campanha dentro de hospital. Em qualquer lugar do Brasil", diz o superintendente Wandenberg dos Santos. O argumento é razoável. Mas não explica tudo. O real motivo para que os prefeituráveis não tenham acesso aos corredores do prédio apareceu nas páginas dos jornais e canais de televisão na semana passada. No primeiro dia de campanha (domingo, 6) a candidata à Prefeitura pelo PDT, Patrícia Saboya, foi ao IJF. Antes, avisou à imprensa. Menos de uma hora depois, "tragédia", "falta de gestão" e "crueldade" foram algumas das pesadas críticas que a pedetista disparou contra a administração de Luizianne Lins, que concorre à reeleição. No O POVO do dia seguinte, por exemplo, a visita de Patrícia foi assunto para mais de meia página. Com a ordem expressa para barrar os adversários, a candidatura petista acusou o golpe. VESPAS E JALECOS Pelo tamanho, complexidade e recursos que consome, o "Frotão" é peça central em qualquer debate sobre saúde. Não só de Fortaleza. Mas com desdobramentos em todo o Estado. Nessa perspectiva, alguém que pretende administrar a Capital - incluindo o difícil gargalo da saúde pública municipal - não tem o direito de circular pelos corredores de um hospital, abordando funcionários, pacientes e familiares? E qual a extensão dessa proibição? A prefeita-candidata vai poder entrar no IJF ou também será barrada na porta? E os médicos candidatos a vereador? A proibição acontecerá em todos os ambientes da área da saúde do Município? Como dito acima, é uma questão polêmica. Outro ponto a ser considerado para a decisão da Prefeitura é o ambiente político interno no "Frotão". Não é nada favorável a Luizianne. Lá, há graves distorções salariais entre os médicos. Nas discussões sobre os PCCSs, a petista resolveu comprar a briga, para dar um mínimo de equilíbrio entre esses servidores. A turma do jaleco que recebia gordos salários, obviamente, reagiu. O hospital virou um vespeiro. Em novembro de 2007, uma greve estourou. O movimento foi considerado ilegal pela Justiça. A Coluna apurou que nesse caldo se formou um foco anti-luizianne, que acabou se aproximando do candidato a prefeito pelo DEM, Moroni Torgan. A ida de Patrícia lá, na semana passada, teria o objetivo de atrair a simpatia desses profissionais.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

MÉDICOS
Campanha mostrará defasagem salarial

Tarcísio Dias, presidente do Simec, diz que eles farão uma campanha de divulgação. Enquanto aguardam nova audiência com o governador, médicos mostrarão à população a realidade da categoriaA implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários específico para a categoria foi, mais uma vez, a pauta da assembléia geral realizada pelos médicos servidores do Estado, na noite de ontem, no auditório do Conselho Regional de Medicina. As lideranças do movimento aguardam para este mês, ainda, uma segunda audiência com o governador Cid Gomes para discutir o assunto e já marcaram nova assembléia, para o dia 29 próximo.A classe reivindica um salário base de R$ 3.751,59. Segundo o presidente Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), Tarcísio Dias, hoje o piso salarial de um médico no Estado é de apenas R$ 639,91. Com as gratificações, chega a dobrar, explicou, considerando muito baixo os salários atuais.“Nesse patamar, não dá para se manter e os médicos são obrigados a correr de um emprego para o outro”, frisou. O presidente do Simec enfatizou que, além disso, a categoria enfrenta sobrecarga de trabalho. “Hospitais mal-aparelhados ou mesmo sem equipamentos essenciais ao atendimento da população tornam o dia-a-dia do médico ainda mais estafante”, lembrou Tarcísio Dias.Da assembléia de ontem participaram cerca de 100 médicos. À frente do movimento pela implantação do PCCS estão o Simec, o Conselho Regional de Medicina e a Associação Médica Cearense. Para o presidente do Conselho, Ivan Moura Fé, o PCCS é uma alternativa para minimizar as dificuldades. Já o presidente Sindicato adiantou há cerca de dois meses ficou agendado que até fim o de julho aconteceria a segunda audiência com o governador, Cid Gomes, para uma nova avaliação sobre o PCCS.“Queremos agora um entendimento final sobre o PCCS com o governador”, disse, explicando que as entidades desenvolverão campanha publicitária junto à população cearense, mostrando a real situação dos médicos, mas não apenas no que tange aos salários. A campanha divulgará, também, o quadro de precariedade na rede pública de saúde, o que acaba interferindo no desempenho das atividades dos profissionais de saúde.

terça-feira, 8 de julho de 2008

lei seca

LEI DO TRÂNSITO
IJF reduz em 14% atendimentos no fim de semana


Emergência do IJF recebeu menos envolvidos em acidentes de trânsito de todas as espécies e atropelados, neste último fim de semana, A Emergência do IJF já registra queda nos atendimentos, no terceiro fim de semana da nova lei seca do trânsitoNo terceiro fim de semana, após a vigência da nova lei de trânsito, o Instituto Dr. José Frota (IJF) registrou uma redução de -14,28% na entrada de motociclistas acidentados em relação ao sábado, 21 de junho, quando teve início a proibição de dirigir com qualquer teor de álcool. Os dados parciais são do superintendente do IJF, Wandemberg Rodrigues.Segundo ele, a queda foi ainda mais expressiva entre os pacientes feridos em batidas no trânsito, chegou a -18,51%. Houve ainda uma diminuição de -15,62% no total de pessoas atropeladas. “As pessoas estão preocupadas em beber e depois dirigir, pois estão vendo que a fiscalização está maior e temem a punição prevista pela nova lei de trânsito ”, afirmou.Conforme revelou, o IJF atendeu 54 motociclistas acidentados no último fim de semana, nove a menos que os que deram entrada no Frotão no primeiro fim de semana da nova lei. Os números finais ainda não foram fechados pelo IJF.Rodovias federaisSegundo o superintendente estadual da Polícia Rodoviária Federal, Ubiratan de Paula, os motoristas cearenses estão aceitando bem a nova ´lei seca´, uma queda de 12% já foi registrada nos índices de acidentes nas rodovias federaos no Ceará.Ele seguiu para Brasília, onde reivindicará mais 14 bafômetros com o objetivo de reforçar o trabalho de fiscalização dentro da Operação Férias. Atualmente, a corporação só conta com seis bafômetros. Ubiratan adiantou que vai adquirir bafômetros modernos, que captam dosagem de álcool pela saliva. A dosagem mínima é 0,3 miligramas de álcool e quem ultrapassa essa marca recebe multa de R$ 957,00 e tem a carteira de habilitação suspensa por um ano.A psicóloga Regina Stella Façanha Cymrot pesquisou sobre a “Ingestão abusiva de álcool e possibilidades de intervenção”, no mestrado em Saúde Pública, da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Para ela, a nova lei de trânsito é clara e prevê penas duras aos infratores.O problema, diz a psicóloga, é que as pessoas não possuem senso de responsabilidade social. Ela defende a contratação de mais guardas, mais blitze e bafômetros nas ruas.BAFÔMETROJuiz critica o uso do equipamento“O bafômetro está superado e constitui-se num elemento de prova precário e inconfiável”. A avaliação é do juiz de Direito, titular da 5ª Vara do Júri, Jucid Peixoto do Amaral, ao comentar a Lei Seca, que determina tolerância zero para motoristas em estado de embriaguez.Segundo o magistrado, o bafômetro é considerado um equipamento obsoleto no primeiro mundo e já foi abolido pelas cortes de Justiça. Por outro lado, lembra, a cultura e a legislação constitucional brasileira admitem o direito do cidadão de beber socialmente.O juiz entende que o bafômetro não mede o consumo de substâncias bem mais perigosas, a exemplo de cocaína e maconha, e estimula a substituição de bebidas alcoólicas por entorpecentes. Ele propõe a troca do equipamento por um método mais seguro e barato, o exame toxicológico.O juiz é favorável à criação no País dos departamentos de Controle e Fiscalização de Bebidas Alcoólicas, Arrecadação de Multas de Trânsito e Ambientais e de Educação de Trânsito e Ambiental, numa forma de administrar a compra, venda e estoque de bebidas e viabilizar a utilização de recursos arrecadados com multas em educação de trânsito e ambiental. Enfatiza que multa não combina com arrecadação. IMPACTO DA LEI SECA14,28% foi a redução de motociclistas acidentados neste fim de semana em relação ao passado18,51% foi a diminuição, em igual período, de vítimas de colisões no trânsito
SUELEM CAMINHARepórter

domingo, 6 de julho de 2008

IJF - imagens no tempo




assistencia municipal, reforma, ampiação, novo IJF.

IJF - Onde a cidade pulsa

IJF e a missão de aliviar a dor
A demanda do Sistema de Saúde é grande. Mas o paciente que procura o IJF, geralmente, não conseguiu acesso a outras unidades de saúde. "É preciso acolhê-lo”
O novo IJF foi construído em 1993. Após 15 anos, a superlotação é um dos problemas da principal unidade de saúde do Estado.
Na recepção do Instituto Dr. José Frota (IJF), a placa anuncia: "Hoje, aqui, encontrarás alívio na tua dor, conforto em tua aflição e assim acreditarás na força do teu valor de pessoa e cidadão!". A placa representa o sonho que nascia com a inauguração do novo IJF em sete de outubro de 1993. Na solenidade, o então prefeito Antônio Cambraia dizia que a antiga estrutura da Assistência Municipal já não se prestava mais a atender os 2 milhões de habitantes de Fortaleza, além dos pacientes vindos do Interior e de outros estados. O prefeito estimava que a nova estrutura seria capaz de atender um crescimento da demanda pelos 50 anos seguintes. Apenas sonho. Quinze anos se passaram. Há muito, a superlotação da unidade é rotina. Muitos pacientes que chegam à emergência do Frotão e se aglomeram nos corredores à espera de um leito têm a sensação de desamparo. Para o superintendente do Instituto, Wandemberg Rodrigues, os pacientes que não conseguem se alocar nos leitos da rede, naquele instante de dor, mesmo que esteja recebendo medicação, atenção, alimentação, vão estar desconfortáveis em cima de uma maca. Mas a culpa não é do IJF, ele diz. "Nesse desconforto, o paciente não analisa que isso é conseqüência do Sistema de Saúde. Ele tem a visão imediata de que aquela dificuldade é relacionada ao IJF. Não é. Ele veio para o IJF, porque não teve acesso e não teve disponibilidade em outro local", argumenta. Para o coordenador médico das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), Demóstenes Guerreiro, que está há 20 anos no Instituto, a carência dos outros hospitais é tão grande que gera essa superlotação. "O IJF acaba perdendo o perfil do hospital que deveria ser de alta complexidade. Hoje ele atende todas as patologias", lamenta. Conforme Wandemberg, mesmo não sendo seu perfil, o Instituto não tem como não atender. "Geralmente esses pacientes vêm recebendo não em outras instâncias. O IJF acolhe doentes na tentativa de solucionar problemas. As pessoas sabem que vêm pra cá e vão encontrar alguma resposta", afirmou o superintendente. Não é por acaso. O IJF conta com equipe especializada de plantão completa para o tratamento de traumas. Aparato difícil de se encontrar até em hospitais particulares, onde, geralmente, os plantonistas ficam de sobre-aviso. O problema se chama demanda, afirma Demóstenes. Ele defende que este é um hospital de referência, que funciona bem e a mortalidade não é tão alta. "É uma coisa bem interessante. Quando o paciente consegue o leito, tem essa percepção de que não é culpa do IJF. O hospital dá um suporte excelente. Por isso, os que conseguem se internar ficam agradecidos e se recuperam muito bem!", destaca Wandemberg. Diante da demanda excessiva, da expectativa de pacientes e familiares e dos desafios da instituição, a missão de salvar vidas se amplia. "(A missão) É aliviar a dor sempre. Independente de salvar ou não. Posso não salvar uma vida, mas tenho obrigação de amenizar a dor de um paciente, de uma família".
UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA
Tudo começou com uma enfermaria na Santa Casa de Misericórdia, em 22 de agosto de 1932, com o Serviço de Pronto-Socorro de Fortaleza, idealizado pelo médico Amilcar Barca Perlon. O Serviço contava com um aparelho de raios-X e ambulância. No dia 31 de dezembro de 1936, o Serviço foi ampliado e transferido para o Hospital da Polícia Militar, na rua Princesa Isabel. As instalações ainda eram precárias, com salas estreitas, sem conforto. Tinha grande demanda de pacientes. Em 1940, a prefeitura transferiu o Pronto-Socorro para a Rua Senador Pompeu, próximo à atual Praça Clóvis Beviláqua, localização onde a unidade permanece até hoje
Assistência pública
No ano de 1970, na gestão do prefeito José Walter, a assistência pública passa a ser chamada de Instituto Dr. José Frota, em homenagem a um dos médicos do hospital.
Reforma
Desde então, o IJF passou por inúmeros reparos e reformas de pequeno porte. Passou a receber pacientes do Interior e de outros Estados. Nem a inauguração dos Frotinhas, que desafogariam a unidade, diminuiu a demanda. O Frotão continuava superlotado.
Ampliação
O “Projeto de Ampliação e Modernização do IJF” foi entregue a Juraci Magalhães em 1991. A entrega do hospital foi programada para setembro de 1992. Até a entrega definitiva, em outubro de 1993, houve quatro adiamentos. A obra foi executada em 18 meses.
Muita demanda para o IJF
Crescimento acelerado da população, da violência e dificuldade de obtenção de atendimento em outras unidades, em Fortaleza e na Região Metropolitana, são fatores freqüentemente citados como causas da grande demanda do Instituto Dr. José Frota (IJF). "Nesses anos, alguns hospitais grandes que atendiam ao Sistema Único de Saúde (SUS) fecharam. Houve redução no quantitativo de leitos. Ao mesmo tempo, houve crescimento muito grande na quantidade de automóveis e motocicletas. Isso passou a ser gerador de pacientes", descreve o superintendente do IJF, Wandemberg Rodrigues. Apesar de o problema ser rotina, parece difícil de ser resolvido. Conforme explica Wandemberg, uma das dificuldades é que não há outro hospital na rede com que o IJF possa compartilhar essa demanda. De acordo com o médico diarista das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Emanoel Castelo Branco, este é o único hospital que atende pacientes de alta complexidade, em caso de trauma. "Ele não foi planejado para atender o paciente de ambulatório. Mas quem tem a doença não consegue entender a complexidade do IJF. Nessa época de dengue, por exemplo, qualquer febre é dengue, é grave, é urgente", disse o médico. É preciso rever a estrutura da rede de saúde no Ceará. "Não digo que seria necessário construir novos hospitais. Mas se os hospitais das periferias aumentassem sua resolutividade, seria possível que chegassem ao IJF apenas os casos terciários", argumenta o coordenador médico das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), Demóstenes Guerreiro, 20 anos de IJF. Wandemberg concorda. Para ele, seria necessário que hospitais secundários de média complexidade fossem resolutivos, o que inclui hospitais pólos e distritais. "Seria necessário que tivéssemos uma rede de apoio de leitos para transferir pacientes de média complexidade. Às vezes, o leito existe, mas a unidade de saúde não tem estrutura para receber os doentes. Tem limitações", disse Wandemberg. Por outro lado, o superintendente destaca que existe sim a necessidade de um outro hospital do porte do IJF, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde há uma grande demanda. "Realmente, conseguiria desafogar e muito. Seriam dois hospitais compartilhando".
jornal o povo 12/04/08

sábado, 5 de julho de 2008

concurso publico da saude

CONCURSO PÚBLICO DA SAÚDE MP quer exigir Ação pública; Candidatos aprovados no concurso de 2006, ainda não chamados, compareceram à Promotoria, ontem
A promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, deve ingressar com Ação Civil Pública contra o Município de Fortaleza com o objetivo de convocar concursados, uma vez que — segundo Tadeu Uchoa Filho, coordenador da Assessoria Jurídica da Promotoria — existem profissionais terceirizados trabalhando nos quadros da administração municipal na área da saúde para as mesmas funções cujos candidatos prestaram concursos. A informação sobre a ação é do próprio coordenador.
Isabel Porto, ainda de acordo com Uchoa, só deve ingressar com a ação após a manifestação da comissão dos concursados sobre o Relatório de Auditoria da Atenção Básica à Saúde nas Unidades de Saúde da Família do Município de Fortaleza, feito pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), e a resposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acerca desse relatório. Para a apresentação dessa manifestação, foi dado pelo Ministério Público um prazo de 15 dias à comissão.
Devem também embasar a ação, além da auditoria da Sesa, da defesa da SMS e do posicionamento da comissão dos concursados, o “Dossiê: a realidade da saúde que o governo Luizianne não mostra”, elaborado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza (Sintsaf) que, em textos e imagens, mostra situações em Frotinhas e no Instituto Doutor José Frota (IJF).
“Algumas decisões de Tribunais Superiores, que condenam a terceirização quando se tem profissional concursado aprovado dentro do prazo de validade, devem embasar também”, acrescenta Uchoa.
Os candidatos aprovados no concurso de 2006 que compareceram à Promotoria, na manhã de ontem, ficaram surpresos com o cancelamento da audiência. Eles, que preferiram não se identificar, afirmaram ainda que a defesa da SMS não convence e até fundamenta o argumento deles. “A Secretaria diz que, para que o profissional trabalhe na atenção básica, não é de fundamental importância um posto de saúde bem equipado. Basta que haja demanda”.
Ainda de acordo com os concursados, a comissão que os representa deve se manifestar ao Ministério Público até meados da próxima semana. “Queremos a convocação dos 210 dentistas e dos 160 enfermeiros aprovados no concurso”. Mas, adianta o coordenador municipal de saúde bucal, Reginaldo Alves, para convocar o restante de concursados, é preciso aumentar ainda mais a capacidade instalada de equipamentos odontológicos. “À medida que as novas unidades de saúde forem sendo construídas, eles vão ser convocados. Não temos como chamar esses dentistas”.
A assessora da Célula de Atenção Básica da SMS, Ana Vicente Santiago, diz que 300 dos 460 enfermeiros aprovados no concurso já foram convocados. “No momento, não temos necessidade desses outros 160 enfermeiros. Ofertamos essas 460 vagas com base num desenho feito da situação de saúde em cobertura de PSF. Os outros vão compor um banco de reserva”, completa.

Política - Ministro manda arquivar a ação - Diário do Nordeste

Política - Ministro manda arquivar a ação - Diário do Nordeste

OMEDI


A organização dos médicos do IJF - OMEDI nasceu proveniente do movimento dos médicos do IJF que trabalhou intensamente nas negociações junto a prefeitura de fortaleza por melhores condições de trabalho e um PCCS digno, conscientes de que necessitamos estar dioturnamente mobilizados para atingirmos nossos objetivos disponibilizamos nossa associação que visa representar e atuar efetivamente pelos médicos do IJF em busca de um trabalho médico com dignidade.